No entanto, o clima de luto rapidamente se transformou em um ato de protesto. Os manifestantes, muitos dos quais eram jovens, carregavam cartazes que expressavam sua frustração com a FRELIMO, partido que tem governado o país por vários anos. As palavras de ordem "A FRELIMO não vai governar!" ressoaram como um grito de desespero e esperança por mudança em um cenário onde a insatisfação popular tem se intensificado.
A presença da polícia gerou um clima de tensão, mas não impediu que os manifestantes expressassem suas opiniões. O ato não foi apenas uma lembrança de Elvino Dias, mas também um chamado à ação, refletindo a urgência de um debate mais amplo sobre a governança e a necessidade de um diálogo democrático no país.
Esse evento destaca como a morte de uma figura pública pode acender discussões sobre questões sociais e políticas, revelando a interconexão entre luto e ativismo em tempos de crise.