Polícia da Sernic Garampeia Conversas de Venâncio Mondlane e Presidente do Podemos, Levantando Suspeitas de Parciais.
Uma revelação recente da Polícia da República de Moçambique, através da Sernic (Serviço Nacional de Investigação Criminal), indicou que foram realizadas escutas telefônicas a Venâncio Mondlane, candidato vitorioso das eleições, e ao presidente do partido Podemos. Esta ação, considerada controversa por vários analistas políticos, gerou um intenso debate sobre a imparcialidade da polícia e seu papel no cenário político atual.
As escutas, realizadas supostamente no contexto de uma investigação sobre corrupção, levantam preocupações sobre a possibilidade de a Sernic estar atuando de forma partidária, apoiando o partido FRELIMO, o atual partido no poder. Críticos afirmam que tal prática compromete a liberdade de expressão e a justiça eleitoral, prejudicando a imagem de Mondlane e seu legítimo reconhecimento como vencedor, que obteve apoio significativo da população.
Monitores independentes da situação política apontam que a ação da Sernic pode ser vista como uma tentativa de desacreditar a liderança de Mondlane e desviar a atenção das questões mais urgentes que afligem a sociedade moçambicana. Em meio a um clima de desconfiança, o Partido FRELIMO enfrenta crescente resistência e críticas por sua administração e por supostas manobras para preservar o poder.
Venâncio Mondlane, por sua vez, denunciou as escutas como um ato que fere a democracia e a liberdade política em Moçambique. Ele pediu esclarecimentos sobre a legalidade das ações da polícia e solicitou que a Sernic se mantenha neutra, cumprindo seu dever de proteger todos os cidadãos, independentemente de suas afiliações políticas.
A situação continua a evoluir, e organizações da sociedade civil e ativistas acompanham de perto os desdobramentos, exigindo uma resposta clara sobre a atuação da Sernic e a manutenção da democracia em Moçambique. Leia mais...