Partidos da Oposição em Portugal Exigem ao Governo Português Não Reconhecer Vitória da FRELIMO em Moçambique Diante de Fraudes Eleitorais.
Lisboa, 11 de novembro de 2024 – A situação política de Moçambique gerou um novo capítulo de tensão internacional após a alegada ocorrência de fraudes eleitorais durante as eleições gerais no país africano. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, que deveria ser responsável pela supervisão e integridade do processo eleitoral, está sendo amplamente criticada pela falta de medidas eficazes contra as denúncias de irregularidades. Não há sinais de que a CNE tenha encontrado uma solução para as fraudes que mancharam a credibilidade das eleições, deixando a situação sem uma saída clara.
Partidos da oposição em Portugal, preocupados com os impactos desses resultados fraudulentos, exigiram que o governo português se posicionasse de forma firme e não reconhecesse a vitória do partido FRELIMO, que há décadas domina a política moçambicana. As alegações de manipulação eleitoral são reforçadas por observadores internacionais que apontam a ocorrência de votos falsificados, coação de eleitores e interferência no processo de contagem de votos.
Em um apelo oficial, a oposição portuguesa, incluindo os partidos PS, PSD, e BE, argumentaram que a comunidade internacional não pode aceitar resultados de eleições comprometidas por fraudes. Eles pedem que o governo de Portugal adote uma postura crítica em relação ao processo eleitoral de Moçambique, especialmente considerando os laços históricos e diplomáticos entre os dois países.
Enquanto isso, a FRELIMO, partido que conquistou a maioria absoluta nas últimas eleições, defende a legitimidade do processo e as eleições como transparentes e justas. A pressão sobre o governo português está crescendo, com manifestações e declarações públicas criticando qualquer tipo de reconhecimento da vitória do FRELIMO sem uma investigação adequada sobre as alegações de fraude. Leia também...
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