Mondlane e Podemos, os “futuros” possíveis.
Analistas políticos debatem os próximos tempos do antigo candidato presidencial e do partido que o apoiou
Analistas políticos dizem que a alegada “traição” do presidente do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), Albino Forquilha, enfraqueceu o poder de negociação de Venâncio Mondlane, mas a sua sobrevivência sem apoio partidário não está em causa porque tem um forte apoio popular e ele pode criar o seu próprio partido, embora de momento isso não faça parte das suas prioridades.
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O relacionamento entre Venâncio Mondlane e o Podemos era de conveniência porque para o antigo candidato presidencial o casamento ideal era com a Coligação Aliança Democrática (CADE), que entretanto foi chumbada de participar nas eleições de 9 de Outubro passado.
Venâncio Mondlane e Albino Forquilha já não se entendiam relativamente à forma como deviam ser feitas as manifestações de protesto contra os resultados eleitorais e mais recentemente as relações acirraram com a tomada de posse dos deputados do Podemos na Assembleia da República, a que Mondlane se opôs, acusando Albino Forquilha de traidor.
O analista político Egídio Chaimite diz que por causa desse desentendimento, o poder de negociação de Venâncio Mondlane ficou enfraquecido, apesar de que sempre ficou claro que ele não cabia no Podemos, na Renamo, nem no MDM e muito menos na Frelimo.
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